O fato é que, estar em frente às telas por tempo prolongado – tempo maior que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde – OMS – pode atrapalhar o desenvolvimento das habilidades sociais e de linguagem da criança.
Quando a criança fica exposta ao uso das telas por muito tempo, ela perde a oportunidade de praticar habilidades importantes como, por exemplo, manter contato com objetos físicos e a natureza. Veja abaixo alguns dos riscos para a saúde da criança:
A criança que tem à sua disposição uma TV ou um celular, por exemplo, pode querer trocar o tempo de sono para ficar assistindo ou jogando.
A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.
Isso afeta, diretamente, nosso relógio biológico e a percepção do cérebro do que é noite ou dia, prejudicando na qualidade do sono, uma vez que você não recebe todo o descanso que precisa.
A exposição prolongada aos dispositivos eletrônicos afeta muito o emocional da criança, causando distúrbios emocionais como depressão, ansiedade e, em muitos casos, a agressividade.
Crianças muito pequenas que são expostas a telas estão suscetíveis ao atraso cognitivo, distúrbio de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções, e, déficit de atenção.
A distração passiva ocorre quando a criança assiste muitos vídeos e joguinhos nas telas de forma passiva, o que é totalmente diferente de brincar ativamente, onde a brincadeira acontece de acordo com o desenvolvimento que a criança exerce, com a imaginação, por exemplo.
Vale mencionar que o “brincar” é um direito universal e atemporal para todas as crianças em fase de desenvolvimento mental e cerebral.
Quanto mais expostas a telas, mais sedentárias as crianças ficam, pois brincam menos e, com isso, queimam menos calorias, facilitando assim o ganho de peso.
Outros problemas apontados por pesquisas, mostram a possível dependência digital, problemas visuais, como a miopia, transtornos alimentares, problemas auditivos, de postura e, até mesmo, síndrome visual do computador.